Seminário

O tema do seminário desta edição da Festa Templária, é

          A Ordem do Templo

pretendendo-se que contribua para um debate sobre a importância dos Templarios na construção e defesa do que hoje é Portugal.

A linha de defesa do Tejo, a localização de Tomar, são peças chave na estruturação da nossa soberania.

O equipamento utilizado, e a própria forma de fazer a guerra, são intrínsecos da dicotomia monge e guerreiro.

»» O Seminário terá um formato híbrido, contemplando a possibilidade de participação presencial (limitada a 30 pessoas), e também participação em modo online

Links para acompanhamento online:
     - Fortalezas Templárias: https://youtu.be/k8HSvyNapnM

     - Da Milícia do Templo à Ordem de Cristo: https://youtu.be/87e-SUlIyvU 

Programa

Sessão de Abertura

sexta-feira 09 de julho de 2021

09h30
Anabela Freitas - Presidente da Câmara Municipal de Tomar
Andreia Galvão - Diretora do Convento de Cristo
Francisco Carvalho - Instituto Politécnico de Tomar
Nascimento Costa - Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo Jerusalém

Fortalezas Templárias

sexta-feira 09 de julho de 2021

Teresa Desterro, IPT

As ordens militares e a guerra na Reconquista portuguesa
10h00
Carlos Afonso
Abstract
Compreender a alcáçova e ruínas contíguas do castelo de Tomar
10h40
Álvaro Barbosa
Abstract
Arqueografias antigas do espaço Tomarense
11h20
Salete da Ponte
Abstract

Da Milícia do Templo à Ordem de Cristo

sexta-feira 09 de julho de 2021

Ernesto Jana, TREF

A cidade islâmica de Taman (Tomar)
14h30
Carlos Batata
Abstract
Breves reflexões sobre a revalorização do património arquitectónico da Ordem do Templo em Portugal
15h00
Nuno Villamariz Oliveira
Abstract
Tomar e a Ordem do Templo no período da Reconquista
15h30
Rui Manuel Figueiredo Nobre
Abstract
Actores sociais, espaço e tempo: dinâmicas territoriais em Tomar, na Idade Média
16h00
Manuel Sílvio Conde
Abstract

Galeria

Ponferrada, ES

Perugia, IT

Troyes, FR

Almourol

Castelo Branco

Palmela

Penha Garcia

Pombal

Dornes

Tomar - Alcáçova

Oradores



Inscrições Encerradas

Como chegar

Como chegar a Tomar:

De comboio:

 A partir da estação do Oriente ( Lisboa ). Há comboios directos para Tomar. Mais informações: https://www.cp.pt

De carro:

A partir de Lisboa - » Auto-estrada A1, seguir para A23 » Torres Novas e sair » Tomar. Para chegar ao Convento de Cristo e Castelo, dirigir-se para o centro da Cidade. Daqui é fácil seguir as indicações para o edificado sobranceiro à urbe.

A partir de Coimbra - Auto-estrada A1. Sair na saída »Condeixa ou seguir pela »N110, ou sair para » Torres Novas e depois seguir para » A23   e sair na segunda saída » Tomar.  Para chegar ao Convento de Cristo e castelo, dirigir-se para o centro da Cidade. Daqui é fácil seguir as indicações para o edificado sobranceiro à urbe.

Localização

As ordens militares e a guerra na Reconquista portuguesa

As ordens militares têm sido objeto de investigação e estudos aprofundados sob diferentes pontos de abordagem.
No entanto, por várias razões, entre as quais se conta a relativa escassez de fontes documentais sobre a ação bélica dessas milícias na Península Ibérica, face ao que sabemos para o Oriente Latino, o seu desempenho na guerra em Portugal encontra-se pouco estudado.
Com a presente comunicação, propomo-nos a apresentar o essencial do que se sabe sobre o papel guerreiro das ordens militares presentes em Portugal – Templo, Hospital, Santiago e Avis, incluindo as suas capacidades, limitações e o modo como se empenhavam militarmente no contexto da Reconquista.

Compreender a alcáçova e ruínas contíguas do castelo de Tomar

Aceder à alcáçova e as ruínas que lhe são associadas no castelo de Tomar, implica ir ao encontro da história desse lugar contada pelos diferentes estratos arqueológicos e eventos arquitectónicos que sobreviveram à erosão do tempo e do modo de habitar do lugar.

Cientes desta premissa os alunos da disciplina de Análise e Conservação do Património do 4º ano de curso de Arquitectura da Universidade Católica de Portuguesa, pólo de Viseu, apresentaram no ano lectivo 2006-2007, uma proposta de musealização daqueles espaços com vista a possibilitar ao visitante percursos que lhe permitissem fazer uma leitura desses espaços tanto na sua evolução como como na vivência arquitectónica dos mesmos.

Arqueografias antigas do espaço Tomarense

A sequencia imagética retratada evidencia retalhos e detalhes de memórias difusas de paisagens iconográficas das sucessivas comunidades do mundo clássico e medieval no espaço tomarense.
As materialidades passadas (romanas; paleo-cristãs; árabes e moçárabes; medievas) aqui representadas permitem traçar genericamente a génese e evolução do espaço urbano tomarense (finais do Séc. I a. C. ao XV).

A cidade islâmica de Taman (Tomar)

Resumo (4)

Breves reflexões sobre a revalorização do património arquitectónico da Ordem do Templo em Portugal

Resumo (5)

Tomar e a Ordem do Templo no período da Reconquista

Resumo (6)

Actores sociais, espaço e tempo: dinâmicas territoriais em Tomar, na Idade Média

Resumo (7)

Carlos Afonso

Tenente-Coronel, Exército


Carlos Filipe Afonso é oficial de infantaria do Exército Português, com o curso de estado-maior e tomou parte em missões na Bósnia-Herzegovina, Kosovo e Iraque. Foi docente de História Militar no Instituto Universitário Militar.
É doutor em História área de especialização em Hisória Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (“A Guerra em Portugal nos séculos XII e XIII”), investigador integrado no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sócio-fundador da Associação Ibérica de História Militar e membro do Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago.

Álvaro Barbosa

Arquitecto

Arquitecto. Mestre em Conservação do Património Arquitectónico e Paisagístico pela Universidade de Évora. Conservador do Convento de Cristo desde 1985, do qual foi director de 1990 a 1999.

De 2001 a 2007 foi professor do curso de Arquitectura da Universidade Católica Portuguesa de Viseu. Tem vários trabalhos publicados sobre os temas em que desenvolve a sua actividade profissional.

Aposentado do Convento de Cristo desde Março de 2018.

Salete da Ponte

Arqueóloga

Salete da Ponte,  natural de Viana do Castelo, licenciou-se em 1972 e doutorou-se em Arqueologia, em 2001, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Integrou, entre 1970-1988, o corpo técnico superior do Museu Monográfico de Conimbriga, desempenhando funções no domínio da investigação arqueológica e museográfica.
De 1988 a 2012 exerceu o cargo de professora-coordenadora, no Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), leccionando um elenco específico de disciplinas sobre o Património Cultural, e paralelamente desempenhando a sua actividade pedagógica e científica no domínio da  “arqueologia urbana”.
Após a aula de jubilação académica, em 30/05/12, continua a acompanhar e contribuir para o labor pedagógico e científico no domínio da sua especialização em Arqueologia. 
É autora de um vasto leque de trabalhos publicados (sob a forma de livro e de artigos), sobretudo nos domínios da investigação arqueológica, e da arqueologia museográfica.

Carlos Batata

Arqueólogo


Iniciou-se na arqueologia aos 16 anos, na vila romana de S. Pedro de Caldelas (Cem Soldos, Tomar) e nas escavações em Tomar (Forum e área urbana da cidade romana de Seilium).
Tirou a licenciatura em História, variante de Arqueologia, na Universidade de Coimbra (1992), e depois o mestrado em Idade do Ferro e Romanização, na mesma universidade (2002) e, finalmente, o doutoramento em Arqueologia de Minas, na Universidade de Évora (2017).
É autor de 12 obras impressas, na maior parte cartas arqueológicas, e cerca de 110 artigos em jornais, congressos nacionais e internacionais e mais de 150 escavações, abrangendo todos os períodos históricos. 

Nuno Villamariz Oliveira

Arquitecto


Mestre em História da Arte Medieval em 2000 pela Universidade Nova de Lisboa e Licenciatura em Arquitectura em 1987 pela Universidade de Lisboa. Investigador na Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Autor do livro Castelos Templários de Portugal. Tem publicado vários estudos versando a Arte e a Espiritualidade em Portugal, sobretudo a arquitectura templária e o legado de ordens religiosas e militares, bem como a arquitectura régia portuguesa entre o final da Idade Média e o período moderno. Estende os seus interesses às áreas da pintura, desenho e banda desenhada.

Rui Manuel Figueiredo Nobre

Professor


Nasceu em Tomar (S. João Baptista), a 2 de agosto de 1960. Frequentou a Escola Primária de Tomar; o Ciclo Preparatório de Tomar; o Liceu Nacional de Tomar (Secção de Santarém) / Escola Secundária de Santa Maria do Olival (1981).
Licenciado em História (variante de Arqueologia) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) (1985), e  Mestre em Multimédia em Educação – Departamentos de Didáctica Tecnologia Educativa e Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro (2009).
Doutorando em História Medieval (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é Investigador do Centro de História da Sociedade e da Cultura (FLUC).
Reside em Viseu, onde é Professor do ensino básico e secundário na Escola Secundária Frei Rosa Viterbo (Sátão).

Manuel Sílvio Conde

Investigador

Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mestre em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Doutor em História pela Universidade dos Açores. Realizou estudos de pós-doutoramento na Universidad de Santiago de Compostela e fez provas de Agregação na Universidade Nova de Lisboa. 
Professor de História no Ensino Secundário, entre 1978 e 1988; Professor do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, desde 1988 até à sua aposentação, em 2016. Orientou teses de mestrado e de doutoramento e participou em júris de provas de mestrado e de doutoramento nas universidades dos Açores, Nova de Lisboa, Minho e Instituto Superior Técnico.
Presentemente, é Investigador do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, e do CHAM-Universidade dos Açores. 
São da sua autoria os livros Tomar medieval. O espaço e os homens (1996), Horizontes do Portugal medieval. Ensaios históricos (1999); Uma paisagem humanizada. O Médio Tejo nos finais da Idade Média (2 volumes, 2000); O hospital medieval do Espírito Santo e a assistência caritativa portuguesa (2004); Construir, habitar: a casa medieval (2012). 
Co-editor (com Iria Gonçalves) dos Tombos da Ordem de Cristo, vol. 2 - Comendas do Médio Tejo (2005) e vol. 4 - Comendas do Noroeste (2008); director de Media Aetas (1.ª e 2.ª séries, desde 1999). Coordenador (com Margarida Vaz do Rego Machado e Susana Serpa Silva) de Percursos da História. Estudos In Memoriam  de Fátima Sequeira Dias (2016), e (com Susana Serpa Silva) de História, pensamento e cultura. Estudos em homenagem a Carlos Cordeiro (2016). 
Autor de numerosos artigos, tem colaborado em obras colectivas e participado em reuniões científicas nacionais e internacionais, abordando temas de história urbana, urbanismo e património urbano, história rural, organização do espaço e paisagem, história da construção e da habitação corrente, história social, confraternidade e assistência caritativa, história do quotidiano. 
https://fcsh-unl.academia.edu/ManuelS%C3%ADlvioAlvesConde